953 resultados para Adolescência Álcool - Teses


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O consumo de tabaco est freqentemente associado ao consumo de lcool e a maioria dos usurios inicia o uso e abuso destas drogas na adolescência. Como a ansiedade pode ser um fator de risco para a etiologia do uso e da retirada destas drogas, no presente estudo investigamos os efeitos da fumaa do cigarro e/ou exposio ao etanol durante a adolescência nos nveis de ansiedade ao final do perodo de exposio e em perodo curto e longo aps retirada. Do 30 ao 45 dia de vida ps-natal (PN30-PN45), camundongos Suos de ambos os sexos foram expostos a fumaa do cigarro gerada a partir da queima de cigarros para pesquisa contendo 1,7mg de nicotina 8 h/dia e/ou ao etanol (2g/kg, 25%, v/v) atravs de injeo intraperitoneal em dias alternados. Assim foram utilizados 4 grupos experimentais: 1) SMK+ETOH (exposio a fumaa de cigarro e injeo i.p. de etanol); 2) SMK (exposio a fumaa de cigarro e a salina i.p.); 3) ETOH (exposio a ar e injeo i.p. de etanol); 4) VEH (exposio a ar e injeo i.p. salina). Ao final do perodo de exposio (PN44-45) e durante a retirada de curta (PN49-50) e longa durao (PN74-75) utilizamos o Labirinto em Cruz Elevado (LCE) para avaliar os nveis de ansiedade e o Teste de Campo Aberto (CA) para avaliar os nveis de ansiedade e a atividade locomotora. Ao final do perodo de exposio, as fmeas do grupo SMK apresentaram uma resposta ansioltica no LCE. Esta resposta foi intensificada pela co-exposio ao etanol. A retirada de curto prazo da fumaa do cigarro provocou um efeito ansiognico. Os machos do grupo ETOH apresentaram um efeito ansiognico no LCE ao final do perodo de exposio, no entanto, este efeito no persistiu em um perodo curto de retirada. Embora nem os efeitos da fumaa de cigarro, nem os efeitos do etanol tenham persistido aps um perodo longo de retirada, os animais do grupo SMK+ETOH apresentaram uma resposta ansiognica no CA. Assim, nossos resultados sugerem que fmeas adolescentes so mais susceptveis aos efeitos ansiolticos do fumo do tabaco. O efeito mais intenso no grupo SMK+ETOH sugere que as fmeas co-usam estas drogas para chegar a nveis mais baixos de ansiedade. Alm disso, um aumento da ansiedade aps um perodo longo da retirada conjunta do cigarro e do etanol, pode facilitar as recadas ao uso destas drogas.

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Uma questo particularmente relevante o fato de exposies precoces a drogas de abuso durante o desenvolvimento potencialmente aumentarem a susceptibilidade a estas drogas posteriormente durante o desenvolvimento. No presente estudo utilizando estudos comportamentais e eletrofisiolgicos, investigamos efeitos tardios da exposio de camundongos fumaa de cigarro, nicotina e ao etanol durante o perodo que corresponde gestao em humanos. Para tal, esta tese foi dividida em 2 estudos. No Estudo 1, submetemos camundongos durante o perodo que corresponde gestao de humanos fumaa de cigarro e/ou etanol visando investigar se a estas drogas de abuso, separadamente ou quando combinadas, programam maior susceptibilidade aos efeitos da nicotina durante a adolescência (PN30) ou idade adulta (PN90). Para avaliar a susceptibilidade, utilizamos 3 testes: campo aberto (CA), preferencia pela nicotina (PPN) e preferencia condicionada por lugar (CPP). No Estudo 2, os animais foram expostos a nicotina durante o perodo gestacional e, no perodo que corresponde infncia (PN9 a PN20), fatias de crebro contendo o ncleo tegumental laterodorsal (LDT) foram expostas a etanol. Este ncleo foi escolhido uma vez que estudos recentes indicam sua participao em mecanismos de toxicodependncia. Foram realizados registros eletrofisiolgicos de uma nica clula. No Estudo 1, identificamos maior sensibilidade para os efeitos da reexposio nicotina na adolescência quando comparada com a idade adulta . Em animais testados no CA durante a adolescência, a nicotina foi capaz de causar aumento da atividade locomotora nos animais controle, previamente expostos fumaa de cigarro e ao etanol. Contudo, em animais expostos fumaa combinada com etanol, no houve aumento da locomoo. Na idade adulta, a nicotina causou um aumento da atividade locomotora no CA somente nos animais expostos fumaa de cigarro. Quanto ao CPP, a exposio prvia fumaa de cigarro e ao etanol causaram aumento da resposta condicionada nicotina em fmeas adolescentes. Nos animais previamente expostos combinao entre fumaa de cigarro e etanol, a resposta condicionada nicotina no atingiu significncia estatstica. No houve alteraes na idade adulta. A exposio a fumaa de cigarro e/ou etanol no afetou a PPN. No Estudo 2, os dados eletrofisiolgicos mostraram que a exposio pr-natal nicotina foi capaz de alterar as correntes de despolarizao basais e o potencial de repouso de clulas do LDT A nicotina tambm foi capaz de alterar as respostas deste ncleo ao etanol reduzindo as correntes de despolarizao e aumentando, embora que no de forma significativa, as correntes inibitrias. De acordo com estes dados, injurias causadas pela exposio fumaa do cigarro, nicotina isoladamente, e ao etanol durante o desenvolvimento so capazes de perdurar por um logo tempo na vida do individuo, alterando as respostas a comportamentais e celulares a uma exposio tardia nicotina e ao etanol.

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O uso combinado de etanol e bebidas energticas tem aumentado entre adolescentes. Alm disso, estudos epidemiolgicos indicam que o co-uso aumenta a probabilidade de consumo abusivo e dependncia de etanol. Apesar disso, pouco se sabe sobre as consequncias neurocomportamentais da co-exposio no crebro adolescente. Este estudo tem como objetivo avaliar o curso temporal dos efeitos agudos da exposio bebida energtica e/ou etanol na atividade motora e ansiedade no teste de campo aberto, como tambm, os efeitos agudos ou prolongados sobre aprendizagem/memria e coordenao motora em camundongos adolescentes. Camundongos Suos foram divididos em 4 grupos: bebidas energticas e etanol, bebida energtica, etanol e gua. Trs estudos separados foram conduzidos para avaliar cada um dos objetivos especficos deste trabalho. No primeiro estudo, realizado em PN40, os animais receberam a administrao de bebida energtica (8 ml/kg) e/ou etanol (4 g/kg) por gavagem e aps 55 minutos foram submetidos ao teste do campo aberto (sesso 1). Outras duas sesses foram realizadas em sequncia usando a metade da dose inicial (sesso 2 e 3). Nos estudos 2 e 3, estudamos os efeitos agudos (PN40) e crnicos (exposio de PN30-40) sobre o teste de esquiva passiva (0,3 mA, 3 s) e sobre o desempenho no teste do cilndro giratrio (sesso de treinamento e aps 1 e 3 horas da gavagem das drogas). Em ambos os casos, a dose de bebida energtica (8 ml/kg) e/ou etanol (4 g/kg) foi administrada. No teste da esquiva passiva, as sesses de treino e reteno foram realizadas 1 e 24 horas aps a administrao da droga, respectivamente. No teste do Rotarod, cada sesso foi constituda por 5 tentativas em modelo de aceleramento contnuo (4 a 40 rpm/min em uma tentativa de 2 min). Os nossos dados indicam que a exposio concomitante a bebida energtica potencializa o efeito de hiperatividade induzido pelo etanol, como tambm, gera uma resposta ansiognica no teste do campo aberto. A exposio aguda ao etanol induz dficit de memria/aprendizagem que no revertida pela BE. A co-exposio aguda a bebida energtica e etanol prolongou incoordenao motora induzida pelo etanol. No entanto, a bebda energtica reverteu o comprometimento da coordenao motora gerada pela exposio crnica de etanol em camundongos fmeas. O presente estudo fornece evidncia experimental de que bebida energtica e etanol interagem durante a adolescência, resultando em padres de comportamento que poderiam aumentar o risco de desenvolvimento de abuso ou dependncia de etanol. Alm disso, os dados indicaram que a exposio aguda bebida energtica no atenuou as consequncias negativas geradas pela etanol no desempenho do motor e cognitivo.

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Adolescentes humanos frequentemente associam o fumo do tabaco ao consumo de bebidas alcolicas. A despeito desta associao, pouco se sabe sobre a neurobiologia bsica da coexposio no crebro adolescente. No presente estudo, avaliamos os efeitos da exposio, que ocorreu do 30 ao 45 dia de vida ps natal (PN30 a PN45), nicotina e/ou ao etanol durante a adolescência (PN38-45) e da retirada (PN50-57) na memria visuoespacial atravs do Labirinto Aqutico de Morris (LAM: 6 sesses + 1 prova, 3 tentativas/sesso, latncia = 2 min), em 4 grupos de camundongos Suos machos e fmeas: (1) exposio concomitante NIC [soluo de nicotina free base (50 μg/ml) em sacarina a 2% para beber] e ETOH [soluo de etanol (25%, 2 g/kg) injetada i.p. em dias alternados]; (2) exposio NIC; (3) exposio ao ETOH; (4) veculo (VEH). Uma vez que os resultados comportamentais podem sofrer a interferncia de alteraes motoras, avaliamos (a) a atividade locomotora no Teste de Campo Aberto (sesso nica, 5 min) e (b) a coordenao e o equilbrio no Teste de Locomoo Forada sobre Cilindro Giratrio (5 tentativas, latncia = 2 min). Para os efeitos da exposio NIC e/ou ao ETOH na eficincia do transporte de aminocidos excitatrios, avaliamos a captao de [3H] D-aspartato no hipocampo. A expresso do transportador glial GLAST/EAAT1 foi avaliada por Western-blot. Durante a exposio, animais ETOH e NIC+ETOH apresentaram dficits de memria nas sesses de teste e de prova no LAM enquanto, na retirada, os grupos NIC e NIC+ETOH apresentaram prejuzos na reteno. No houve diferenas significativas entre os grupos de tratamento em nenhum dos parmetros testados em ambos os testes motores, tanto na exposio quanto na abstinncia. Os grupos NIC, ETOH e NIC+ETOH tiveram uma diminuio significativa na captao de [3H] D-aspartato ao final do perodo de exposio, com uma normalizao da atividade dos EAATs na retirada das drogas. O tratamento com NIC e ETOH reduziu ainda a expresso de GLAST/EAAT1 no hipocampo em ambas as idades testadas. O uso de etanol na adolescência causa prejuzos memria de camundongos, com um efeito negativo mais acentuado quando associado nicotina. Contudo, a retirada da nicotina apresentou um efeito mandatrio nos danos encontrados. Ambas as drogas, isoladamente ou na coexposio, alteram os nveis de atividade e expresso dos EAATs, sugerindo que os resultados bioqumicos estejam implicados nas alteraes comportamentais encontradas.

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Relatrio de Estgio, apresentado Escola Superior de Educao do Instituto Politcnico de Castelo Branco para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Mestre em Interveno Social Escolar Especializao em Crianas e Jovens em Risco.

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A droga na atualidade considerada uma ameaa para a humanidade. Nos pases em desenvolvimento, o lcool o principal fator de risco, dentre as demais substncias psicoativas. Existem poucos estudos sobre a prevalncia do uso de drogas nos locais de trabalho no Brasil, e sobre os meios de enfrentamento das instituies empregadoras frente ao consumo de drogas por seus trabalhadores e as condies que levam a tal uso. O estudo foi estruturado em duas etapas: 1) reviso bibliogrfica de instrumentos auto-aplicveis sobre drogas entre trabalhadores e 2) elaborao e aplicao de um questionrio auto-aplicvel sobre o consumo de drogas entre trabalhadores. Foi traado os seguintes objetivos: 1 etapa - Levantar os estudos publicados, que apresentam como objeto o uso de lcool e drogas por trabalhadores, entre os anos de 1998 e 2008; Identificar e analisar os instrumentos auto-aplicveis, que mensuram a prevalncia e o padro de consumo de drogas em trabalhadores, utilizados pelos estudos; e Subsidiar o desenvolvimento de um questionrio auto-aplicvel sobre o padro de consumo de lcool e drogas entre trabalhadores; 2 etapa - Desenvolver um questionrio auto-aplicvel que permite identificar a prevalncia e padro de consumo de lcool e drogas entre profissionais de sade, assim como, as formas de enfrentamento por parte do trabalhador e das instituies empregadoras; Realizar anlise descritiva do questionrio desenvolvido e de seus principais resultados; e Avaliar a compreenso das perguntas do questionrio desenvolvido, a partir das sugestes e respostas marcadas pelos sujeitos do estudo. Trata-se de uma pesquisa quantitativa, descritiva e exploratria realizada com 111 alunos de ps-graduao latu sensu de uma Faculdade Pblica de Enfermagem situada na Cidade do Rio de Janeiro. Atravs da reviso bibliogrfica verificamos que existem poucos instrumentos auto-aplicveis sobre o padro de consumo de lcool e drogas entre trabalhadores. Foi construdo um questionrio visando identificar informaes scio-demogrficas, a histria profissional, informaes sobre o consumo de lcool e outras drogas, informaes sobre o estresse laboral, e informaes sobre as formas de enfrentamento por parte do trabalhador e das instituies empregadoras sobre o consumo de drogas. Pela anlise do questionrio aplicado, observou-se que algumas questes foram de difcil compreenso e precisam ser reformuladas, a fim de melhorar a compreenso dos respondentes, j que um questionrio auto-aplicvel deve ser auto-explicativo. As escalas AUDIT e Job Stress Scale se mostraram importantes para identificar problemas relacionados ao lcool e o estresse laboral. O lcool foi a droga mais utilizada pelos profissionais de sade, seguido pelas substncias psicoativas. Portanto, deve-se dar um enfoque sobressalente para a questo do fenmeno das drogas no ambiente de trabalho, promovendo programas de preveno e de qualidade de vida ao trabalhador. Ressalta-se, tambm, a importncia de abordar as questes sobre drogas nas graduaes da rea da sade, promovendo o conhecimento do futuro profissional quanto aos riscos e danos decorrentes do uso e abuso de drogas.

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O atendimento ginecolgico de qualidade na adolescência vem se tornando cada vez mais necessrio na atualidade devido ocorrncia mais precoce da atividade sexual, com conseqente aumento das gestaes no planejadas, das doenas sexualmente transmissveis e da probabilidade de cncer de colo uterino. Este estudo teve como objetivo avaliar a consulta ginecolgica sob a tica dos mdicos e das adolescentes. Foi desenvolvido um estudo de corte transversal atravs de questionrio estruturado aplicado a 191 ginecologistas filiados Associao de Ginecologia e Obstetrcia do Estado do Rio de Janeiro e a 418 estudantes do ensino mdio de escolas estadual, federal e privada da cidade do Rio de Janeiro. Os mdicos responderam questes sobre dados pessoais, qualificao profissional, condutas na consulta ginecolgica e sobre a necessidade de capacitao para o atendimento de adolescentes. Para as colegiais foram abordados aspectos scio-demogrficos, comportamento sexual e avaliao da consulta ginecolgica. Para a anlise dos dados utilizou-se o teste qui-quadrado e o t de student. Os resultados mostraram que no houve diferenas sgnificativas entre as escolares do ensino privado e da escola pblica federal que, no entanto, apresentaram caractersticas distintas quando comparadas s estudantes da instituio estadual. Estas eram predominantemente da raa negra, com responsveis de menor escolaridade e tinham piores condies de moradia. Apesar do maior nmero de parceiros, gestaes e de abortamentos, alm de histrico de violncia sexual, foram consulta ginecolgica em idade mais tardia, devido dificuldade de acesso a servios de sade sexual e reprodutiva. Os trs grupos de estudantes manifestaram, em comum, o desejo de que o profissional investisse mais tempo, pacincia e disponibilidade no atendimento ginecolgico. Quanto aos profissionais, foi constatado que os mais jovens e as do sexo feminino apresentaram atitudes consideradas menos conservadoras na conduta mdica. Os participantes informaram como principal obstculo no atendimento desta faixa etria a maior durao da consulta e ressaltaram a importncia de treinamento especfico e da realizao rotineira do exame colpocitolgico. Concluiu-se que h necessidade de criao de estratgias que facilitem o acesso e a adeso deste grupo etrio rotina preventiva ginecolgica e capacitao profissional especfica. Este trabalho oferece contribuies para o conhecimento da consulta ginecolgica e identifica a necessidade de melhoria na qualidade da assistncia prestada a esta faixa etria a fim de reduzir os agravos da atividade sexual precoce e desprotegida na adolescência.

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Este estudo buscou identificar a insero do Servio Social na interveno profissional junto dependncia de lcool e outras drogas na dcada de 1980, no Rio de Janeiro, a partir do debate conceitual acerca dessa temtica e da anlise das polticas pblicas formuladas pelo Estado brasileiro para o seu enfrentamento. Caracteriza-se como uma pesquisa de natureza exploratria face parca existncia de produes cientficas no Servio Social sobre tal questo. Assim, constituindo-se como uma contribuio em termos de subsdios ao profissional dos assistentes sociais. Os dados coletados junto aos representantes e assistentes sociais de instituies em funcionamento na dcada de 1980 permitiram delinear um perfil sobre a implantao do Servio Social na interveno profissional junto a essa problemtica. Inicialmente, as entidades sem fins lucrativos e os programas de dependncia qumica de empresa foram os principais espaos ocupados pelos profissionais de Servio Social, havendo uma inexpressiva presena nos rgos estatais. A partir dos anos noventa, com as polticas pblicas de ateno ao consumo de drogas, amplia-se o nmero de assistentes sociais com atuao nessa rea, cabendo, portanto, ao Servio Social contribuir mais intensamente com estudos cientficos, visando melhor instrumentaliz-los de forma terico-metodolgica e tcnico-operativa.

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Este estudo tem por objetivo descrever a estrutura global de entrevistas de primeira vez entre uma psicloga e usurios de lcool e/ou outras drogas, tomando como recurso os movimentos interacionais e as aes sequenciais neles realizadas, a partir do instrumental terico-analtico da Anlise da Conversa Etnometodolgica, com foco nos conceitos de organizao seqencial e de agenda conversacional. O trabalho explora e problematiza o uso da ficha, espcie de roteiro disponibilizado pela instituio, e da agenda da profissional no processo investigativo em curso. Os dados indicaram que a ficha apresenta-se como instrumento de avaliao limitado. A psicloga, ento, necessita ampliar as questes e utilizar recursos sobressalentes para suprir a falta na execuo da tarefa proposta. A anlise revelou que a disposio dos movimentos interacionais orienta-se fortemente para a avaliao, permitindo-se que se visualize a agenda deste encontro. As entrevistas organizam-se em sete movimentos interacionais: identificar o usurio de lcool e outras drogas, investigar o histrico familiar, constituir a dinmica da drogadio, etc. A pesquisa de natureza qualitativa e colaborativa e destina-se a contribuir para a reflexo a respeito da prtica profissional psicolgica na rea da sade

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Este trabalho tem por objetivo geral apresentar uma ferramenta computacional auxiliar na gesto dos servios farmacuticos bem como alguns resultados alcanados com a sua aplicao na sistematizao do atendimento aos usurios do Centro de Ateno Psicossocial lcool e drogas (CAPS ad) do municpio de Vitria-ES, conhecido como Centro de Preveno e Tratamento de Toxicmanos (CPTT). O Programa de Gesto em Farmcia Pblica (PGFP) Mdulo Sade Mental possui um formato de banco de dados relacional, desenvolvido sob a plataforma Access e possui interface com o gerador de planilhas e grficos do tipo Excel , aplicveis a outras farmcias de unidades do tipo CAPS ad. Desde 2004 vem sendo utilizado e aperfeioado com uma proposta de informatizar a administrao da farmcia, possibilitando a instrumentalizao do farmacutico via emisso de relatrios para a gesto tcnica, operacional e estratgica, alm de propiciar a avaliao do servio baseando-se em indicadores scio demogrficos, de morbidade e especficos da Assistncia Farmacutica voltados para o campo da toxicodependncia. Para ilustrar o uso do PGFP so apresentados dados pertencentes a 489 pronturios de usurios cadastrados na farmcia no perodo de janeiro de 2007 a dezembro de 2008, alm de 50 prescries mdicas sistematicamente selecionadas para cada ano, coletadas a partir do sistema. Com isso, foi possvel elaborar o perfil demogrfico, sciosanitrio dos usurios alm de aspectos relacionados a Assistncia Farmacutica local. Foi utilizado o programa computacional SPSS 11.5 for Windows para a anlise estatstica exploratria descritiva (distribuio de freqncias) e inferencial (teste qui-quadrado) dos dados contidos nos pronturios. Dentre algumas dessas anlises, observou-se a prevalncia do Crack (44%) como substncia psicoativa. Revelou que a maioria dos usurios cadastrados so homens (82,4%), com faixa etria prevalente entre 25 e 34 anos (31,7%) e com grau de escolaridade equivalente ao 1 Grau Incompleto (41,3%). Com relao aos aspectos relacionados a Assistncia Farmacutica pode-se observar um No. mdio de medicamentos prescritos por receita entre 1,6 1,7 itens/receita; um percentual mnimo de 96% das receitas atendidas na farmcia; e o Clonazepam como o medicamento mais prescrito no perodo. So citadas algumas limitaes do PGFP e dos dados apresentados. Conclui-se o presente estudo fazendo-se aluso a relevncia do Programa de Gesto em Farmcia Pblica (PGFP), em relao no somente ao seu potencial de uso na gesto estratgica e operacional da Assistncia Farmacutica em Sade Mental (lcool e drogas), mas fundamentalmente, como importante ferramenta de informao que propicia a elucidao do perfil da drogadio, despertando a percepo para os aspectos ligados sade pblica e as implicaes scio-econmicas sobre a populao em estudo.

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Na ltima dcada, surgiram evidncias de que a Sndrome Metablica (SM), relatada de forma crescente entre adolescentes, tem incio na vida intrauterina e seus sinais e sintomas j esto presentes na adolescência, porm, ainda faltam critrios diagnsticos especficos para essa faixa etria. O ciclo menstrual representa o resultado do funcionamento normal no apenas do eixo Hipotlamo-Hipfise-Ovrio (HHO), do tero e do aparelho genital, mas tambm, do equilbrio metablico do organismo. Alteraes no ciclo menstrual podem representar sinais de desequilbrio e anormalidade. A SM est tambm relacionada Sndrome dos Ovrios Policsticos (SOP), disfuno ovariana caracterizada por oligoanovulao, hiperandrogenismo e/ou ovrios policsticos. A resistncia insulina (RI) tem um papel central na fisiopatologia e na inter-relao dos componentes tanto da SM como tambm da SOP. A RI compensada pelo aumento da produo de insulina pelas clulas beta pancreticas, e essa hiperinsulinemia compensatria tem conseqncias no endotlio, nos fatores inflamatrios, no metabolismo glicdico e lipdico, alm de afetar o ciclo menstrual pelo estmulo da andrognese ovariana, suprimindo a SHBG e possivelmente alterando o padro da secreo pulstil do GnRH. Estas alteraes menstruais podem apresentar-se de forma precoce, antes das alteraes metablicas da RI, portanto, a avaliao atenta do padro menstrual de adolescentes pode representar um valioso sinal que alerta para o risco metablico e cardiovascular. Avaliamos o comportamento de parmetros da Sndrome Metablica e sua relao com o ciclo menstrual em adolescentes atravs de um estudo observacional transversal com 59 adolescentes do sexo feminino entre 12 e 19 anos e presena de pelo menos um dos seguintes fatores de risco para SM: Sobrepeso - Obesidade - Acantose Nigricans. Todas as adolescentes foram submetidas a uma avaliao clnica com levantamento de dados antropomtricos, e laboratoriais composta de: Glicose de Jejum, Colesterol Total, HDL-Colesterol, Triglicerdeos, Teste Oral de Tolerncia a Glicose (Glicose 120), Insulina pr (insulina jejum), ps TOTG (insulina 120), Folculo-Estimulante (FSH), Hormnio Luteinizante (LH), Testosterona Total (TT), Androstenediona, Foram criados 2 grupos:G-1- adolescentes com ciclos irregulares, e G-2- adolescentes com ciclos regulares. Das 59 adolescentes avaliadas, 36 formaram o G-1, e 23 o G-2. A mdia da idade ginecolgica foi de 4,5 anos e da menarca 11,3 anos. Na anlise estatstica das diferenas nas variveis clnicas e laboratoriais entre os grupos, observou-se que o G-1 apresentou: Cintura (p=0,026), Insulina de jejum (p=0,001), Glicose 120 (p=0,002), insulina 120 (p=0,0001), HOMA-IR (p=0,0008), Triglicerdeos (p=0,013), SM (p<0,0001) e SOP (p<0,0001) significativamente maiores e QUICK (p=0,008), G/I (p=0,002), HDL (p=0,001) significativamente menores que o G-2. (88,8% das adolescentes com ciclos irregulares no ultimo ano apresentavam irregularidade desde a menarca. Estes resultados demonstram uma associao significativa entre a irregularidade menstrual, RI, SM e SOP na populao estudada. Todas as adolescentes com diagnstico de SM apresentavam irregularidade desde a menarca e destas, 93,5% tiveram o diagnstico de SOP. O nosso estudo chama a ateno para o comportamento do ciclo menstrual na adolescência em relao aos riscos cardiovasculares e metablicos, sinalizando assim que outros estudos precisam ser desenvolvidos nesta populao.

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Esta pesquisa tem como problema de investigao o sentido de vida na adolescência. E os objetivos a alcanar foram: discutir questes atuais relativas adolescência; analisar questes centrais da Logoterapia, propostas por Viktor Frankl; e investigar empiricamente o sentido de vida na adolescência. Na pesquisa ex post facto realizada, foram submetidas corroborao cinco conjecturas, relacionando adolescência, sexo, orientao confessional da escola e sentido de vida. Os participantes foram 230 alunos, cuja idade variou de 16 a 18 anos, sendo 91 do sexo masculino e 139 do sexo feminino, todos eles matriculados em escolas pblicas e privadas do Ensino Mdio da cidade de Petrpolis, Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Foram selecionadas duas escolas pblicas, uma estadual e uma municipal, alm de quatro escolas privadas, sendo duas leigas e duas confessionais, que atendem alunos de classe scio-econmica diferenciada. Utilizamos o Logo-Teste, originalmente elaborado por Elizabeth Lukas, como instrumento de medida do sentido de vida dos participantes. Das cinco conjecturas testadas, duas foram corroboradas: a de que no h diferena significativa no sentido de vida entre adolescentes do sexo masculino e do sexo feminino e a de que no h diferena significativa no sentido de vida entre adolescentes de escolas pblicas e particulares leigas. Alm disso, observou-se que as mdias obtidas por todos os grupos de participantes situam-se na faixa da estabilidade psquica, sem riscos de ocorrncia de neurose nogena ou depresso nogena.

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O estudo tem por temtica a rede para a ateno s pessoas adoecidas pelo uso problemtico de lcool e outras drogas, em particular as percepes de profissionais que participam do processo de construo da rede sobre o cuidado a lcool e outras drogas no municpio de Volta Redonda por meio dos objetivos especficos: Descrever o processo da construo da rede de Sade Mental em Volta Redonda; Compreender como ocorrem as decises na prtica do cuidado aos usurios de lcool e drogas; Descrever as dificuldades das equipes/gerentes de unidades de Sade Mental, no processo de cuidado integrado aos usurios de lcool e drogas e ao final, propor outras formas de organizao para a rede de sade mental no municpio de Volta Redonda. Em suma pensar a rede de Sade Mental e fazer um retrato com objetivo de apontar as fragilidades e fortalezas no atendimento s pessoas com o uso problemtico de lcool e outras drogas para ofertar proposta de construo de outra realidade. Demarcamos como percurso terico desta pesquisa, as questes voltadas ateno em sade mental e os servios de sade e, s questes relativas ao uso problemtico de lcool e outras drogas. Escolhemos a metodologia qualitativa como trajetria. Utilizamos como forma de obteno dos dados a entrevista semi estruturada. Nossos depoentes foram pessoas que participaram do processo de construo da rede de ateno em sade mental. Os relatos dos entrevistados revelam que a poltica municipal de sade mental uma realidade, porm existem interferncias tanto na rea gerencial quanto das prticas em sade, contribuindo para o distanciamento dessa mesma poltica. Assim foi possvel concluir que a rede de servio complexa, porm no existe de fato como rede. Isto implica diretamente na perda da dimenso cuidadora que o princpio bsico da integralidade.

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A matriz energtica mundial baseada em fontes fsseis e renovveis. No Brasil, o bioetanol gerado principalmente a partir da cana-de-acar. Resduos agroindustriais (fontes celulsicas ou amilceas) despontam como biomassas alternativas cana-de-acar, para aumentar a competitividade deste combustvel renovvel frente aos de origem fssil e tambm favorecer a sustentabilidade e a segurana alimentar e energtica, pois so ricos em polissacardeos no diretamente fermentescveis, abundantes (problema ambiental) e apresentam baixo valor comercial. O farelo de mandioca um exemplo de resduo slido gerado na produo de fcula (amido) e farinha de mandioca que ainda contm, em mdia, 75% de amido. Consequentemente, deve ser previamente hidrolisado e posteriormente fermentado por leveduras do gnero Saccharomyces para gerar etanol. O objetivo deste estudo foi produzir bioetanol a partir de hidrolisados enzimticos de farelo de mandioca, usando levedura lcool resistente (AR). Primeiramente, a concentrao de acares obtida a partir da hidrlise enzimtica foi verificada atravs de um planejamento fatorial completo (24), com triplicata no ponto central, a fim de investigar a influncia dos seguintes fatores na hidrlise: concentrao de &#945;-amilase (Termamyl 2X), tempo de liquefao, concentrao de glucoamilase (AMG 300L) e o tempo sacarificao. A condio de hidrlise mais favorvel foi a do ensaio com 0,517 mL de AMG/g amido, 0,270 mL de Termamyl/g amido, 1h de tempo de liquefao e 2h de tempo de sacarificao. O caldo resultante da condio escolhida alcanou altas concentraes de glicose (160 g/L). Os ensaios de fermentao alcolica foram realizados em duplicata em biorreator de 3L, em regime de batelada, a 30C, 100 rpm e pH 5,5. Cerca de 3 g/L (massa seca) de uma linhagem de levedura lcool tolerante, Saccharomyces cerevisiae Hansen BY4741, crescida por 12h em meio YEDP (2% de glicose) foram usados como inculo. O mosto consistiu de um litro de hidrolisado (160 g/L de glicose) fortificado com extrato de levedura (1%) e peptona de carne (1%), alm da adio de um antiespumante (Tween 80) na concentrao de 0,05% (m/v). Em 30 horas de fermentao, a mdia da concentrao de etanol obtida foi de 65 g/L. A eficincia foi de 87,6% e o rendimento e a produtividade foram 0,448 e 2,16 g/L.h, respectivamente. Os resultados indicaram a aplicabilidade do farelo de mandioca como matria-prima para a produo de bioetanol

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No Brasil, o s casos de AIDS entre homens que fazem sexo com homens (HSH) predominaram durante um longo perodo. A partir da dcada de 90, observa-se um declnio nesta categoria com o aumento de casos entre heterossexuais. Na regio Nordeste, entretanto, os casos de AIDS entre HSH representam, ainda, cerca de 50% do total dos casos registrados em anos recentes. Nosso objetivo foi estudar o comportamento sexual e o padro de consumo de drogas e lcool entre HSH no Cear, enfatizando as tendncias recentes e suas relaes com prticas sexuais de risco para DTS/AIDS. Foram realizados quatro estudos seccionais em 1995, 1998, 2002 e 2005 no Cear, nordeste do Brasil. A populao do estudo foi composta por homens que fazem sexo com homens (HSH), com 14 anos ou mais , que referiram prtica sexual anal ou oral com homens nos ltimos 12 meses. A seleo dos participantes utilizou tcnicas do tipo Snow Ball (1995, 1998, 2002); Time Space Sampling (2002) e Respondent Driven Sampling (2005). O primeiro artigo enfoca as tendncias do comportamento sexual em Fortaleza ao longo destes quatro perodos e o segundo os preditores do consumo de lcool e drogas nos municpios de Fortaleza (n=401), Sobral (n=100) e a regio do Cariri (n=100) em 2002. Anlise se basearam nas comparaes entre propores, utilizando o teste do de Pearson e intervalos de 95% de confiana (IC95%) e anlise de regresso logstica multivariada para avaliao dos fatores associados ao consumo de lcool e drogas, utilizando-se como medida de associao a razo de chances (odds ratio OR) e seus respectivos intervalos de 95% de confiana. Resultados Prticas sexuais: Elevado percentual da populao estudada referiu prticas sexuais de risco em 1995 (49,9%), decrescendo significativamente em 1998 (32,6%), tornando a crescer em 2002 (54,6%) e apresentando os menores percentuais em 2005 (31,4%). Este padro no apresentou grandes variaes por idade, mas em relao escolaridade observou-se que os indivduos com escolaridade mais elevada aumentaram as prticas de risco entre 1998 (28,6%) e 2002 (46,5%) decrescendo no ltimo perodo (21,0%) enquanto aqueles com baixa ou mdia escolaridade s mostraram uma queda significativa no comportamento de risco entre 2002 (82,1% - baixa; 67,7% - mdia) e 2005 (29,1% - baixa; 34,3 mdia). A prtica sexual anal com preservativo cresceu no decorrer dos anos variando de 43,3% a 53,7% entre a primeira e a ltima onda ( de tendncia p<0.001). A relao anal sem preservativo foi uma prtica com alto percentual na maioria dos anos. De 2002 a 2005, houve uma diminuio significativa (de alto percentual na maioria dos anos. De 2002 a 2005, houve uma diminuio significativa (de 57,7% para 26,3%) das relaes fixas monogmicas. Consumo de lcool e drogas: No estudo, 63% dos HSH participantes foram classificados como bebedores que se embriagam. Observou-se que o consumo crescente de lcool leva a um aumento do uso concomitante de outras drogas, sejam lcitas ou ilcitas. Foram variveis preditoras de beber se embriagando: ter de 21 a 30 anos (OR: 1,5; IC 95%: 1,1-2,9); ter mais que 30 anos (OR: 1,6: IC95%: 1,2-2,3); ser solteiro/separado/divorciado (OR:3,0%; IC95%: 1,7-5,3); ser da raa negra (OR: 2,0 IC95%: 1,7-2,01); ser da raa parda (OR: 1,8 IC95%: 1,3-2,6); receber dinheiro por sexo (OR:2,0 IC95%: 1,8-2,9). As prticas sexuais dos SHS em Fortaleza apresentaram variaes significativas ao longo doa anos estudados, semelhantemente a outros estudos internacionais. Vrios fatores poderiam ser responsveis por explicar o comportamento da curva observada em Fortaleza, seja no mbito local, nacional ou internacional. Entre os fatores que podem explicar alteraes observadas estariam: 1) reduo nos recursos destinados preveno da AIDS no pas devido a retirada de alguns organismos de cooperao internacional que se voltaram para outros pases, como na frica Leste Europeu, levando o Brasil a priorizar segmentos populacionais com maior vulnerabilidade; 2) grande impacto na preveno das DST /AIDS na comunidade de homo/bissexuais masculinos, especialmente nos anos de 1998 a 2002; 3) o avano no tratamento, surgimento de novas drogas, melhora da qualidade de vida e aumento da sobrevida, contribuindo para a construo da falsa ideia de segurana na populao. Neste estudo a escolaridade mostrou-se um fator importante associado ao envolvimento em prticas sexuais no seguras. Os indivduos com mais baixa escolaridade, no perodo de 1995 a 2002, se envolveram em maior risco, aparentando no terem sido atingidos pelas campanhas que possam ter ocorrido, principalmente no perodo de 1995 a 1998. A maior escolaridade apresenta-se como fator de proteo em todo o perodo estudado, provavelmente pelo maior acesso informao. Finalmente, pode-se observar no ano de 2002 um elevado percentual de homens que consomem cinco ou mais doses em um dia tpico e associam outras drogas ao consumo do lcool. Tal comportamento, dentro da populao HSH, embora no seja caracterizado como dependncia qumica, alterado de maneira significativa pelo efeito etlico, levando outras prticas de risco. Tambm se observou em nosso estudo que o consumo crescente de lcool leva a um aumento do uso de outras drogas, atuando para a adoo de comportamentos de risco. Existem evidncias que suportam relao entre uso de outras drogas e a prtica sexual de risco. Os indivduos que referiram receber dinheiro em troca de sexo foram mais frequentemente classificados como bebedores que se embriagam. Os achados deste estudo mostram a importncia da realizao de uma vigilncia comportamental contnua em relao ao HIV favorecendo o entendimento da dinmica da epidemia junto das DST/AIDS nesta populao vulnervel, assim como a importncia que o lcool assume como problema de sade pblica neta populao especfica e a necessidade de se direcionar medidas voltadas para a sua preveno.